segunda-feira, 11 de maio de 2009

Capítulo 7 - Amigos amigos, sentimentos a parte

Relembrando a minha deplarável condição:

Estava sentada em um banquinho de praça na frente de uma escola que já fechara a muitos anos, pensando no que eu havia feito, e esperando um milagre.

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É então quando percebo, um carro da cor que o céu estava, - cinza – e avistei de longe, o vidro abaixando-se e uma simpática loirinha com uma mão tentando barrar a chuva e a outra no volante, gritando o meu nome, era ela, a minha melhor amiga.

Em silencio me digiri ao carro, e abri a porta traseira, onde Lucas, meu grande e especial amigo, e na frente, lá estava a minha “irmãzinha” , com os olhos cerúleos -azuis-, e seu sorriso de “tudo vai ficar melhor” .Me acalmava estar com eles, me fazia esquecer de meus problemas - se é que isso é possível - e simplesmente, me divertir, falar besteira,e achar graça, inventar coisas loucas, contar os segredos , e ser plenamente e especialmente – amigos.
Nos dirigimos a minha casa sem nenhuma palavra sequer, sem interrogatórios, ou sermões.Todos saíram do carro, mesmo na chuva, e me levaram até a porta, em um gesto rápido Ash, me abraçou e disse a primeira coisa desde que saímos da praça

Ash: Vai ficar tudo bem.

Van: Espero que sim.

Miley e Lucas: Xau. –disseram ao mesmo tempo, o que relatou absolutamente nada para Lucas, mas para Miley, foi fofo, fazendo com que seu rosto ficasse da cor de seus lábios.-vermelhos- -.

Entraram no carro, e foram embora, e eu entrei em casa, fechei a porta, tomei um banho quente, sem pensar muito no que havia acontecido, não estava feliz, não estava triste, não estava confusa, eu simplesmente, não estava demonstrando emoções, estava vazia, e as minhas outras metades, estavam em um carro, e a outra provavelmente, explicando aos seus pais, sua decisão. Dormi em meio a pensamentos.
No outro dia, acordei um pouco melhor, peguei meu celular na cabeceira para olhar as horas, e para minha surpresa , 8 chamadas não-atendidas
· 3 – Ashley
· 1- Miley
· 4 – Numero Desconhecido
Liguei de volta para o tal ‘numero desconhecido’ e depois de chamar umas 4 vezes, ouvi aquela voz, aquela voz que me fazia sonhar, aquela pessoa que eu não queria escutar agora, mas sempre que eu ouvia essa voz, os meus movimentos não me obedeciam, então , não consegui desligar.

Zac: Alô?- com sono – A , a, a, meu deus, você , er, você retornou, eu ... eu...

Van: Calma Zachary, liguei porque não sabia que era você, porque ainda me procura ? pensava que depois do que aconteceu,não queria mais olhar na minha cara.

Zac: E não deveria, mas estou , apaixonado por você.

Van: É , era disso que eu temia.Mas por favor, se você realmente me ama, me deixe em paz pelo menos por enquanto, viva sua vida, do jeito que ela foi feita para você e não tente mudar o rumo dos acontecimentos, porque o que tem que ser, será.

Zac: Com uma condição.

Van: Qual? – revirei os olhos-

Zac: Diga que me ama.

Van: Eu te amo.

Zac: Também te amo, muito.

E o tuu tuu tuu do telefone, me fizeram um bem imenso, é como tirar um peso ENORME de minhas costas, e me fazer pensar que minha vida voltara ao normal, nada de Zachary,


Acordar, pacientes, almoço com Lucas e as meninas, casa, novela, jantar, campainha, Lucas e as meninas, filme, pipoca, refri, e xau.

E eu estava – pelo menos aparentemente – feliz de novo.Acordei, fui pro hospital, onde atendi a uma mocinha linda de olhos azuis que me lembravam, err, NÃO VANESSA esqueça ele! Bem, me lembravam os de Miley, a garotinha,por mais linda que fosse, não tinha jeito, estava com câncer, e foi muito difícil dizer a mãe dela, próxima semana, a menina vai ser internada, e a menos que um milagre aconteça, ela morrerá. Depois da visita desta linda garotinha, recebi uma visita surpresa no meu consultório.

XxXx: Oii
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Decisão do dia: Zachary na minha vida, NUNCA mais.

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Capítulo 6 - Minha triste decisão

Relembrando a minha situação:

Estava sentada num banco da igreja esperando que a pessoa que eu amo, dissesse sim, e se casasse.
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Zac: Me desculpem a todos, por gastarem seu dinheiro e seu tempo para vir aqui testemunhar este casamento,- a meu deus - mas eu não irei me casar com a senhorita Amanda Laura Bynes. – OMG-

Amanda: Haha, ele é tão engraçado né gente ? – ela disse em uma desesperada tentativa de converter a decisão do noivo –

-Sem sucesso-

Zac: E queria aproveitar todos aqui reunidos, para pedir a uma bela moça, aqui presente que case comigo.

Ele se ajoelhou - Ai mamãe meu ponto fraaco –

Zac: Vanessa Anne Hudgens, Você aceita se casar comigo ?

E os seus olhos azuis brilhavam , para me enfraquecer,encaravam-me ,e agora? O que eu deveria fazer ? Estava eu defronte da pessoa que eu amo, senti a agonia molhada nos meus olhos,calor e frio ao mesmo tempo. Deveria eu,aceitar o pedido de casamento da pessoa que eu amo, e conviver com pais e parentes, que provavelmente me odiariam pro resto da minha existência na Terra? Não, não queria isso para mim nem para ele. Deveria eu sair correndo? Não, aquela situação, aqueles olhos, e o sentimento , não me deixavam mover um músculo.Como é possível, alguém tão nobre, tão puro,querer ficar com uma medicazinha-de-meia-tigela como eu ? O jeito seria enfrentar o meu cavaleiro dos olhos apaixonantes agora, amor , paixão , confusão , tudo isso em uma mistura dentro de mim.

Van: Zac,- disse eu, e a pena, agonia, esperança , enchiam meus olhos novamente-

Van: Eu..eu não posso casar com você, você esta destinado a casar com esta bela moça ao seu lado, não pode estragar sua vida por mim, goste ou não , sua família segue esse padrão, e você, como parte dela, deve segui-los.Me desculpe...

Então simplesmente caminhei para fora da igreja, mas quando sai, corri , corri rápido como se nada mais importasse,com a cauda do meu vestido nas mãos, sentia as lagrimas caírem rápido deixando um rastro molhado atrás de mim, os sentimentos misturavam-se , então eu sentei em um banquinho, na bela praça, e só agora notei que estava molhada, não pelas lágrimas, mas pela chuva que havia começado sem a minha percepção, e o céu, cinza , as nuvens, formando redemoinhos como em filmes de terror. Atrás de mim , aquela velha escola abandonada. O vento fazia com que as folhas fossem arrancadas da grande arvore que estava a minha frente, e as folhas já no chão corriam fazendo aquele barulho semelhante o que ouvira na casa da minha avó, na minha bela infância.

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